terça-feira, 31 de maio de 2011

segunda-feira, 30 de maio de 2011

FATOS E DADOS COM 5S

Faz parte da cortesia perguntar:
- Como vão as coisas?
E receber a resposta:
- Vão bem, obrigado.
Este tipo de diálogo rápido é bom para criar clima de gentileza, respeito e otimismo. Se a questão é verificar os resultados do 5S e da melhoria contínua, a coisa muda de figura.
Sem perder a cortesia, o que se espera de resposta são fatos e dados concretos. Melhor quando estão em números. Conceitos como bom, muito bom, excelente não são medidas confiáveis - para cada pessoa, estes conceitos têm significados diferentes. Pessoas otimistas tendem a dizer que as coisas estão muito bem, quando na verdade estão a ponto de explodir. Pessimistas dizem que há explodiu o que está dentro do padrão de segurança. Assim, como náufragos, não entram em acordo sobre onde estão e para onde estão indo.
Uma boa verificação precisa de pelo menos três medidas: 1) onde ou como as coisas eram; 2) aonde devem chegar ou como as queremos; 3) quanto se andou ou quanto se fez.
Por que nesta ordem? Primeiro é preciso conhecer o ponto de partida, os indicadores atuais. Depois, definir a meta, o ponto de chegada. Por último, começar a andar, percorrer o caminho.
A medida periódica assegura se os passos estão na velocidade ou tamanho desejados para alcançar a meta na data prevista. Então, é possível corrigir o rumo e adequar a marcha conforme a necessidade.
Resumindo: para assegurar os impactos possíveis com a implementação do 5S, comece definindo seus objetivos (que depois viram metas) a partir do que conhece de cada senso. Para que o impacto seja abrangente, aplique os cinco sensos em cada um dos seis Fatores de Qualidade (Ambientes, Pessoas, Equipamentos, Materiais, Métodos e Medidas).